Inveja

Cada vida uma vida,
Sou o que sou assim como és o que és.
Vivo com o que tenho e com a falta daquilo que desejo.
Auto-controle.
Tenho coisas que nem são tão necessárias, outras que necessito não tenho.
Nem por isso inveja terei daqueles que as tem.
A inveja quando toma o coração,
Leva consigo a vida, a felicidade e a paz que necessitamos.

Não vivo por mim,
Vivo querendo o prazer do outro enquanto esqueço de buscar pelo meu próprio.
Isso é inveja,
Que mata o prazer, a alma e acaba com a vida.
Hoje quero aquilo que vi na vida do outro,
Amanhã, certamente, vou querer a própria vida daquele que tem o que não tenho.
Devemos aprender que somos bilhões na face da terra,
Cada qual com suas peculiaridades e lutas.

Eu vivo porque possuo vida que me da oportunidade de tudo conquistar.
Não vivo quando olho para o outro e a inveja imediatamente toma conta de mim.
Um corpo tomado de inveja é um corpo que assume o vazio e repousa no mais cruel dos sentimentos.
Enquanto tomado pela inveja sou capaz de passar por cima de meus preceitos a fim de conquistar o mesmo que outro 
conquistou. Custe o que custar e a quem custar.
Não esqueça que somos seres ÚNICOS,
Eu jamais poderemos ser o que outro é.

Eu conquisto tudo, desde que seja de forma digna.
A inveja é nada mais do que assumir a derrota para si mesmo.
Se realmente queres aquilo que outro conquistou (felicidade, objetos, etc..)
Então comece a lutar e provar para si mesmo que és capaz de buscar aquilo que deseja verdadeiramente e que será 
usado em benefício de sua própria vida.
Não viva com a inveja,
Viva com a vida e, principalmente, busque criar sua vida, não se espelhando naquilo que outro tem.

SOMOS ÚNICOS!
Portanto, jamais serei o que outro é, muito menos, terei aquilo que outro tem.
Tudo bem, posso até possuir algo semelhante do outro, mas será que realmente isso importa para minha vida?
Será que suei o suficiente para conseguir?
Será que minha vida necessita disso?
Olhe para si e à sua volta e descubra o que é você e descarte o que é do outro.
Viva a sua vida e não olhe com olho "gordo" para a vida alheia.

Abraços, Rubens Staloch