segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Da Janela...


Acordo cedo, tudo escuro ainda,
A janela abro e nada vejo.
O dia vai surgindo com o sol raiando lá fora, os raios invadindo meu espaço e
Da janela vejo o dia começar, o galo cantar e o dia passar.
Da janela vejo todos para a labuta irem sem saber se os verei voltar,
Vejo os pássaros voarem longe no céu afora...
Da janela vejo tudo que meus olhos conseguem alcançar.
Da janela para cá estou preso na solidão,
Da janela para lá estou preso no mundo cruel que vivo.
E agora?
Fico na janela vendo tudo passar ou passo para o lado de lá e arrisco-me na imensidão do desconhecido e brutal mundo?
Da janela sofro com os olhos,
No mundo sofro na pele.
Da janela nada posso fazer,
No mundo tudo posso com luta e dedicação.
Da janela vejo todos,
No mundo todos podem me ver.
Debruçado sobre a janela sou um nada para tudo descobrir.
Rubens Staloch

Nenhum comentário: