sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Para Refletir

Nada melhor do que estar em contato com o que de melhor há.

Ah, natureza.
Como és forte, guerreira e mantenedora de minha vida.
Peço desculpa por mim e por todos aqueles que a agridem.
Seu ego está ferido, suas raízes estão debilitadas, as folhas secando com o calor do fogo e sua vida se acabando.
Entre nós, ainda constante, não dávamos o devido valor,
Um corte aqui, outros logo ali e tudo logo se acabou.
Hoje a história é outra,
Uma árvore aqui e as outras nem se avistam mais...
Os poucos animais que resistem se escondem para continuarem existindo.
Olho para as montanhas e vejo o topo pelado,
Olho para os rios e vejo as margens sem seus cílios protetores, os peixes já não pulam e a água já é imunda.
Olho para o céu e vejo alguns pequenos pontos saltitando bem longe,
Não são os pássaros brincando entre as nuvens. São aeronaves que agora cortam os céus.
Olho para qualquer lugar e vejo seres HUMANOS,
Peraí, HUMANOS?
Humanos que matam e ferem seu próprio habitat?
Com que lógica explica-se isso?
Pois bem.
Não há outra lógica a não ser, o egoísmo e a falta de respeito pelo mundo.
De humanos nada temos,
Ferimos a vida a nossa volta e
Matamos o que nos mantém vivos.
Com a pouca força que ainda resta,
A esplendorosa natureza nos mostra sua fúria...
Tornados intensos,
Pedras gigantescas caindo dos céus,
Águas inundando tudo,
Montanhas deslizando e fazendo vítimas,
Calor insuportável e
Assim vai gritando por socorro!
Nada mais justo,
Nós a matamos e a ela só cabe revidar.
Ninguém pode a julgar.
Ainda não é tarde, podemos dormir tranquilos se juntos encontrarmos as soluções.
Quais?
Todas aquelas que se falam diariamente, disseminação das espécies, limpeza de águas, ... PRESERVAÇÃO!
Muito se fala e pouco se faz. Enquanto isso estamos caminhando para um ciclo de destruição em massa,
Nós matamos o ambiente
E ele soberano, nos mata atirando pedras, jorrando suas lágrimas para dentro de nossas casas e soprando-as para
longe, tampando com terra o que em seu lugar estava...
Eis o caminho que escolhemos, até agora.
 
Rubens Staloch
(Autor)

Nenhum comentário: